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Título: Entre tramas, laços, e nós: um olhar sobre a prática de orientadoras educacionais
Autor(es): Massalai, Locimar
Palavras-chave: Educação
Orientação educacional
Análise do discurso
Psicologia histórico-cultural
Data do documento: 2013
Citação: MASSALAI, L. Entre tramas, laços, e nós: um olhar sobre a prática de orientadoras educacionais. 2013. 410f. Dissertação (Mestrado em Psicologia)- Programa de Pós-Graduação em Psicologia (MAPSI), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2013.
Resumo: Esta dissertação inscreve-se no âmbito de pesquisas sobre cotidiano escolar relacionado aos processos escolares e às políticas públicas que os efetivam. O objetivo da pesquisa foi fazer uma Análise do Discurso acerca das concepções e das práticas das Orientadoras Educacionais frente à demanda escolar. Participaram da pesquisa 25 Orientadoras Educacionais e um Orientador Educacional que trabalham em Escolas Estaduais de um município de Rondônia. A coleta de dados foi feita através dos seguintes instrumentais: observação participante, entrevistas semi-dirigidas, análise documental e diário de campo. Para fazer a análise do discurso das Orientadoras Educacionais, utilizamos a Análise do Discurso, a partir dos pressupostos teóricos de Orlandi (2008; 2010), Guimarães (1989), Possenti (2009) e Fernandes (2004), quando defendem novas maneiras de ler, colocando o dito em relação ao não dito, problematizando o funcionamento do sujeito discursivo. A análise também foi fundamentada nos postulados da Psicologia Histórico-Cultural, que tem como representantes maiores Vigotski, Luria e Leontiev. Em comum, eles defendem a essência sociocultural do homem e a importância da socialização via mediadores culturais, em especial a escola, para o desenvolvimento pleno das potencialidades humanas. Nesta pesquisa, a escola foi entendida, a partir de Duarte (1999), Saviani (1991; 2008), Facci (2004), dentre outros, como um espaço privilegiado e intencional onde as funções psicológicas superiores são desenvolvidas via centralidade da ação do professor e da transmissão cultural do saber acumulado. Através de Antunes (2004), verificou-se que a Psicologia foi a ciência que amparou o fazer dos Orientadores Educacionais, justificando seu atuar ao longo de sua história nas escolas brasileiras. Os resultados da análise do discurso das Orientadoras Educacionais revelaram que elas são consideradas como as grandes responsáveis por manter o equilíbrio nas escolas, ao serem chamadas para fazer tudo, acabam não fazendo o que seria próprio de suas funções, respondendo por ações que não são delas. Este processo que intensifica seu trabalho faz com que elas acabem “apagando incêndios” e revelando a face de uma escola que apenas pune os alunos pelo seu pretenso fracasso e não reflete sobre o que está implícito nos inúmeros encaminhamentos escolares, cuja característica primeira é o crescente e profundo desejo de medicalizar a vida de crianças e adolescentes.
Descrição: Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Programa de Pós-Graduação em Psicologia (MAPSI), na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título Mestre em Psicologia. Orientador(a): Profa. Dra. Neusa dos Santos Tezzari.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1286
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