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Título: As condições político-históricas de constituição do discurso sobre o ensino de literatura: A materialização de um saber linguístico e o processo de institucionalização de sentidos da língua/literatura
Autor(es): Bonatto, Simone Cristina
Palavras-chave: Análise de Discurso
História das Ideias Linguísticas
Saber Literário
Ensino
Políticas linguísticas
Data do documento: 2016
Citação: BONATTO, Simone Cristina. As condições político-históricas de constituição do discurso sobre o ensino de literatura: A materialização de um saber linguístico e o processo de institucionalização de sentidos da língua/literatura. 2016. 166 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós - Graduação Mestrado em Letras. Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Porto Velho, 2016.
Resumo: Este estudo objetiva analisar os discursos sobre o ensino da literatura presentes/ausentes em documentos oficiais (LDB, PCNEM, OCEM e Referencial Curricular de Rondônia) que se constituem como parte das políticas públicas educacionais no Brasil, neste caso, mais especificamente, as dirigidas ao público do ensino médio. O referencial teórico em que está inscrita a presente pesquisa é o da Análise de Discurso Materialista, filiada à linha francesa, de Michel Pêcheux e Eni Puccinelli Orlandi, esta, considerada a principal expoente desta perspectiva no nosso país, além da filiação à História das Ideias Linguísticas no Brasil. A partir dessa teoria discursiva, compreenderemos, discursivamente, como esses documentos oficiais concebem a literatura no processo de ensino, quais as formações discursivas que fundamentam seus dizeres, o efeito de sentido de ensino produzido por meio dos gestos interpretativos e a forma como estas relações discursivas refletem na constituição do sujeito aluno. Nessa direção, tomaremos a análise por meio dos conceitos teóricos da AD, desconstruindo as evidências dos recortes, para então refletir sobre a relação entre língua/ensino/Estado. Um processo que envolve sujeitos que se constituem por meio da relação com a língua e a ideologia, em que ocupam uma posição determinada nas instituições escolares. É nesse espaço significativo, intitulado Escola, que vemos o funcionamento ideológico político que regula o que pode e o que não pode ser dito. E para compreender as condições de produção desses documentos oficiais empreendemos uma análise com base no estudo de três instâncias: a constituição, a formulação e a circulação dessas políticas, levando em consideração a relação entre sujeito, língua e história. Políticas linguísticas que configuram Língua Portuguesa e Literatura num jogo de tensão, em que colocam em funcionamento diferentes formações discursivas, configurando o saber literário dentro de um processo de diluição. Entender o modo como esses documentos significam a literatura, perpassa pelo processo de institucionalização do saber linguístico no país e a construção dos instrumentos que dão visibilidade à língua nacional. Assim, partindo dos recortes discursivos selecionados, busca-se discutir sobre a “fabricação” de tais políticas linguísticas, que interpelam os sujeitos professores em suas práticas de ensino, além de analisar a relação destes discursos no processo de formação dos sujeitos brasileiros, levando-se em conta a ideologia materializada na linguagem.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado Acadêmico em Letras, da Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Letras. Orientador: Prof. Dr. Élcio Aloisio Fragoso. Linha de pesquisa: Estudos de diversidade cultural.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1730
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