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Título: Cultivo in vitro de sementes imaturas de Bertholletia excelsa H.B.K.
Autor(es): Carvalho, Sandra Mirlêny da Silva
Palavras-chave: Indução de calos
Reguladores de crescimento
Desinfestação
Floresta Amazônica
Data do documento: 2012
Citação: CARVALHO, S. M. da S. Cultivo in vitro de sementes imaturas de Bertholletia excelsa H.B.K. 2012. 53 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente) - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2012.
Resumo: Bertholletia excelsa H.B.K., conhecida como castanheira-do-brasil, é uma espécie arbórea pertencente à família Lecythidaceae. É uma espécie endêmica da Floresta Amazônica e consta na lista oficial do IBAMA de espécies ameaçadas da flora amazônica considerada como vulnerável. As sementes da castanheira levam de 60 a 275 dias para germinar naturalmente e a produção inicia-se entre 5 e 12 anos. Técnicas de cultura de tecidos vegetais são ferramentas promissoras para programas de melhoramento dessa cultura, principalmente por permitir a clonagem de plantas selecionadas. Objetivou-se com esse trabalho determinar protocolos eficientes para desinfestação e indução de calos em explantes de sementes imaturas de B. excelsa. Foram realizados dois experimentos, desinfestação e indução de calogênese. Para a desinfestação foram utilizados explantes provenientes de castanheiras cultivadas, os quais passaram por testes de imersão em hipoclorito de sódio a 2,5%, hipoclorito de cálcio a 5% e de cefotaxima a 50 mg.L-1 , todos por 15 e 30 minutos, em combinação fatorial. Após este procedimento, foi retirado o tegumento das sementes e estas foram inoculadas em meio MS (Murashige & Skoog) com metade da concentração dos nutrientes. Após sete dias, foi avaliada a contaminação. Para indução de calogênese, fragmentos de sementes imaturas foram cultivados em meio WPM (Wood Plant Medium) acrescido de 2,4-D (0, 1, 2, 4 e 8 mg.L-1) e TDZ (0, 1,6 e 3,2 mg.L-1) em combinação fatorial. Após 21 dias, foi avaliada a indução de calos. Os cultivos foram mantidos no escuro, em sala de crescimento, a 24±2ºC. Nas condições em que foi realizado este trabalho, a menor contaminação (5%) foi obtida com imersão em hipoclorito de cálcio 5% por 30 minutos. A condição que resulta em maior porcentagem de calogênese foi encontrada na combinação de 2 mg.L-1 de 2,4-D com 3,2 mg.L-1 de TDZ. Estudos posteriores serão realizados visando à regeneração de plantas a partir dos calos obtidos.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Orientador(a): Prof. Dr. Maurício Reginaldo Alves dos Santos
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2066
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