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Título: O que pensam as mulheres professoras da educação infantil sobre sua profissão?
Autor(es): Silva, Claudiane Alencar Da
Palavras-chave: Mulheres
Gênero
Professoras
Magistério
Educação Infantil
Data do documento: 2018
Citação: SILVA, C. A da. O que pensam as mulheres professoras da educação infantil sobre sua profissão? 58 f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Vilhena, 2018.
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo, abordar como se deu a forte participação das mulheres na docência, e quais fatores contribuiu para a feminização do magistério, pretendemos abordar as concepções de gênero e de subjetividade e como isso interfere na prática docente. Buscamos também investigar a maneira como as mulheres-professoras que atuam na Educação Infantil em uma escola da Rede Municipal de Ensino em Vilhena/RO veem seu trabalho e as questões de gênero no âmbito do magistério. Para isso, partimos de uma abordagem qualitativa de pesquisa que adotou com instrumento de coleta de dados a entrevista. A pesquisa foi realizada com a colaboração de quatro professoras que atuam na Educação Infantil em escolas de Vilhena. A análise dos dados nos mostram que ainda nos dias atuais, apesar das mulheres terem conquistados muitos direitos, ao longo da história, elas ainda não se livraram completamente dessa cultura e ideologia de gênero, que designa papeis sociais para homens e mulheres. Através da pesquisa de campo, pode-se notar que as entrevistadas fazem a associação da figura da mulher, mãe e consequentemente o ideal para ser professora. Através de todo levantamento bibliográfico pode se concluir que a feminização do magistério é histórica, cultural e socialmente construída e se deu por conveniências políticas. A pesquisa empírica nos levou as seguintes considerações: Está presente nos discursos das entrevistadas as velhas concepções reducionistas sobre o papel da mulher e da docência na Educação Infantil. As falas se sustentam no mito da inclinação natural da mulher para o cuidado da infância; A pesquisa nos mostrou que a questão de gênero precisa ser explorada nos currículos dos cursos de formação de professores; É necessário aprofundar mais sobre a feminização do magistério e a naturalização da Educação Infantil nas universidades para que possamos ter consciência da nossa subjeção e para que possamos parar de repetir esses discursos conservadores e ultrapassados; O mito da naturalização da inclinação da mulher para a docência na Educação Infantil descaracteriza o papel da professora e esvazia o sentido da docência; Esta ideologia está tão forte ainda hoje, que notamos salas de Pedagogia totalmente lotadas de mulheres, que consequente se tornarão professoras. É tão naturalizada esta condição que estranha-se ver um homem atuando na Educação Infantil; As professoras se sentem sobrecarregadas por sua condição feminina, têm inúmeros afazeres que são designados a elas, pelo simples fato de serem mulher, muitas adoecem. Ter consciência da nossa condição histórica, ajuda a nos perceber como sujeitos, compreender como nossa história e cultura interfere em nossas decisões e ações, colabora para que tenhamos comportamentos diferentes e conscientes, podemos mudar nossa realidade quando temos consciência dela.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso apresentada ao Departamento de Ciências da Educação da Fundação Universidade de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título em Licenciatura em Pedagogia. Orientador(a): Prof. Me. Kelly Jessie Queiroz Penafiel.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2340
Aparece nas coleções:DACED/VHA. Licenciatura em Pedagogia (Trabalhos de Conclusão de Curso)

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