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Título: Regeneração de plantas de piper hispidum a partir de estacas foliares
Autor(es): Dornelas Júnior, Leormando Fortunato
Palavras-chave: Organogênese in vivo
Enraizamento de folhas
Brotações adventícias
Propagação cloral
Data do documento: 2018
Citação: DORNELAS JÚNIOR, L. F. Regeneração de plantas de piper hispidum a partir de estacas foliares. Universidade Federal de Rondônia, 2018. 40f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente) - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2018.
Resumo: Piper hispidum Swingle é um arbusto nativo das terras baixas do México, de distribuição pantropical. A espécie contém amidas, benzenos, ácidos benzóicos, flavonóides e óleos voláteis. Suas atividades antifúngicas, antimicrobianas, antiplasmodiais, leishmanicidas e inseticidas podem ser utilizadas na medicina e na agricultura, o que tem estimulado pesquisas químicas e farmacológicas. A propagação tradicional de espécies de Piper não é eficiente, devido à baixa viabilidade e germinação de sementes, recalcitrância, e escasso ou lento enraizamento de estacas. O objetivo da presente pesquisa foi a regeneração de plantas de P. hispidum, promovendo a formação de raízes e brotações em secções foliares, visando ao estabelecimento de um método alternativo de propagação dessa espécie. Para isso, foram utilizadas folhas de três tamanhos: pequeno: 4-7 cm de comprimento; médio: 7-10 cm; e grande: 10-13 cm. As folhas foram cortadas em metades (apical e peciolar) por corte transversal no meio da lâmina foliar. As partes cortadas das metades foram imersas em uma solução do hormônio ácido indolbutírico (AIB) a 1000 ppm por 5 e 20 minutos, ou não submetidas ao hormônio. As estacas foram colocadas individualmente em copos plásticos (400 mL) contendo areia e solo (1:1), em casa de vegetação, no Campo Experimental da Embrapa Rondônia, em Porto Velho. Foram utilizadas três posições das metades da folha: apical: metade apical com a secção transversal para baixo; basal: metade peciolar com a secção transversal para cima; e basal invertida: metade peciolar com secção transversal para baixo. Após 82 dias foram avaliados o número e o comprimento das raízes e brotações. Os tratamentos que resultaram em menor proliferação de raízes induziram brotações maiores e mais numerosas. O tamanho das folhas não afetou o número de raízes, mas as folhas pequenas produziram brotações maiores e mais numerosas. A imersão em AIB induziu a produção de raízes. No entanto, o número e o comprimento das brotações foram maiores quando não houve imersão no hormônio. A porção apical gerou raízes mais numerosas e longas, mas as porções basais e basais invertidas produziram maior número de brotações, e a porção basal invertida resultou em maior comprimento das brotações. As estacas de folhas podem ser um método prático para a propagação vegetativa de P. hispidum. Para isso, folhas pequenas podem ser utilizadas como fonte de estacas basais e basais invertidas, sem tratamento com auxina.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Orientador(a): Prof. Dr. Maurício Reginaldo Alves dos Santos.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2619
Aparece nas coleções:Mestrado Acadêmico em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (Dissertações)

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