Escolarização de crianças surdas: o processo de aquisição da segunda língua na comunidade surda de Porto Velho

Abstract

Sabe-se que a educação de surdos no Brasil, graças às atuais políticas de inclusão da pessoa surda, tem tido avanços significativos. A premissa não difere da capital de Porto Velho. Todavia, é importante reforçar a necessidade de acompanhamento especializado que atenda os interesses desse aprendente surdo e da comunidade na qual ele está inserido. Nesse sentido, a presente pesquisa apresenta, analisa e propõe mecanismos de escolarização da criança surda na realidade escolar supracitada, de modo que, professores, sejam ouvinte e/ou surdos possam identificar as melhores possibilidades de educar-ensinar a pessoa surda, a partir daquilo que se produz, aprimorando tais práticas e sugerindo novas possibilidades. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho é identificar vivências experienciais portovelhenses dos conhecimentos adquiridos durante a formação acadêmica para atuação junto à Comunidade Surda; possibilitar novas oportunidades de conhecimentos acerca do ato de ensinar-aprender LS, L1 e L2 para crianças surdas; e, subsidiar docentes, especialistas em educação de surdos e Libras, bem a rede municipal (pública) de ensino, visando fomentar a promoção da participação da comunidade escolar na tomada de decisões, com valorização da autonomia e da Corresponsabilidade, possibilitando à equipe gestora atuar nas dimensões pedagógica, administrativa, financeira e de recursos humanos. Para que tais objetivos sejam alcançados, buscar-se-á fundamentação teórica em Lacerda; Santos e Martins (Org.). (2016); Karnopp e Klein (2016); Kubaski e Moraes (2016); Paro (2002); Quadros (1996); Sales (2016); Santos (2011) e outros. A metodologia utilizada perpassará pela análise de dados, portanto, de cunho quantitativo, mas ainda, visitará e analisará aspectos revisionais bibliográficos. Espera-se, desse modo, contribuir significativamente às políticas de inclusão, permanência e manutenção da pessoa surda nos espaços escolares, preferencialmente, públicos, gratuitos e de qualidade em seus espaços, mas também de profissionais que atendam às exigências desse grupo que possui limitação linguística.