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Título: Relações de gênero na educação física: a subjetivação das práticas educativas
Autor(es): Silva, Paulo Severino da
Palavras-chave: Gênero
Práticas de Ensino
Educação Física
Sequência Didática
Data do documento: 2017
Citação: SILVA, P. S. Relações de gênero na educação física: a subjetivação das práticas educativas. Porto Velho/RO. 2017. 117f. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Escolar) - Programa de Pós- Graduação em Educação Escolar (MEPE), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2017.
Resumo: Essa dissertação é fruto de uma pesquisa que teve como propósito realizar um diagnóstico das práticas corporais desenvolvidas dentro e fora das aulas de Educação Física e que influenciam na constituição da identidade de gênero, com vistas a identificar como as relações de gênero podem contribuir para a participação ou não nas aulas de Educação Física. A partir disso, propor uma prática de ensino não sexista que propicie o trabalho com os conteúdos, estimulando a participação. Pautada na prática reflexiva, a pesquisa teve como metodologia a pesquisa ação, em que foram realizadas atividades durante as aulas de Educação Física da turma do 1º ano, do curso técnico em Edificações Integrado ao Ensino Médio. A pesquisa teve a participação de doze alunas e seis alunos, de um total de quarenta e três alunos regularmente matriculados. Embora essa seja uma temática atual, ainda existem lacunas nas práticas de ensino da Educação Física, quando o assunto são as relações de gênero. Como resultado da pesquisa foi observado que as capacidades e habilidades físicas são utilizadas como justificativas para determinar as diferenças entre os gêneros e que, por sua vez influenciam na forma de participação dos discentes. Embora haja a inclusão e aceitação dos alunos e alunas nas aulas, percebemos que existe a presença de estereótipos que delimitam o espaço ocupado por cada gênero dentro das atividades físicas. Contudo, foi possível chegar a uma prática de ensino não sexista, em que as diferenças de gênero não sejam limitadoras na participação nas aulas. Essa prática de ensino aconteceu por meio de um processo reflexivo culminando em ações que pudessem ajudar o repensar da prática corporal. A necessidade de mudanças na prática de ensino está apoiada na importância de romper com as antigas práticas, que foram pensadas para formar cidadãos de outrora, em que os preceitos e valores sociais visavam o ensino separatista, com formações específicas para cada sexo. É possível perceber que, mesmo que os conceitos e abordagens nas aulas possam passar por evolução, a mudança demora um tempo para acontecer. Em alguns casos, essas mudanças podem perpassar até mesmo algumas décadas. Com isso, ao realizar a reflexão a partir da própria prática, tanto professor como os alunos e alunas puderam entender como as relações de gênero podem influenciar na participação nas aulas de Educação Física.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação Mestrado Profissional em Educação Escolar (MEPE), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título de Mestre em Educação Escolar. Orientador(a): Prof. Dr. João Guilherme Rodrigues Mendonça.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2573
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional em Educação Escolar (Dissertações)

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