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Título: Adaptabilidade e estabilidade de cafeeiros Coffea canephora cultivados na Amazônia Ocidental
Autor(es): Moraes, Marcos Santana
Palavras-chave: Produtividade cafeeira
Interação GxA
Robustas amazônicos
Data do documento: 2022
Citação: MORAES, Marcos Santana. Adaptabilidade e estabilidade de cafeeiros Coffea canephora cultivados na Amazônia Ocidental. 2022. 73 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia – Rede Bionorte) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2022.
Resumo: Na Amazônia Ocidental as lavouras cafeeiras são compostas por uma diversidade de genótipos de Coffea canephora, denominados Robustas Amazônicos. Trata-se de plantas que apresentam maior adaptabilidade e estabilidade de produção nas condições edafoclimáticas do bioma amazônico. Os recursos genéticos cultivados apresentam características hibridas entre as variedades botânicas conilon e robusta, conferindo às plantas efeito heterotico, caracterizados pela boa qualidade de bebida, resistência ao ataque de pragas e doenças, tolerância a estresses abióticos e, principalmente, pela elevada produtividade de lavouras clonais cultivadas na região. A produtividade dos genótipos de C. canephora é uma variável dependente de diversos fatores, como os genótipos cultivados, o ambiente, e o nível de tecnologia aplicada na lavoura. De maneira conjunta ou estratificada o maior número de fatores deve ser considerado nos sistemas de produção do cafeeiro. Nos programas de melhoramento genético de cafeeiro C. canephora avaliações em diferentes locais e sob diferentes condições de manejo são utilizadas para inferir quanto a fatores genotípicos e ambientais que impactam a produção de diferentes clones. Avaliações de clones de C. canephora durante três safras em seis ambientes da Amazônia foram realizados com os objetivos de: Caracterizar a adaptabilidade e estabilidade e avaliar o desempenho de clones de C. canephora em diferentes estratos ambientais na Amazônia Ocidental (Capítulos I e II). Para avaliação da produtividade do C. canephora foram considerados seis ensaios de competição clonal instalados em diferentes municípios dos estados de Rondônia e Acre. Cada ensaio foi composto por 20 clones, avaliados, nos ambientes de Ouro Preto do Oeste/RO (A1), Porto Velho, RO (A2), Ariquemes (A3) Rio Branco, AC irrigado (A4), Rio Branco, AC não irrigado (A5), Alta Floresta D’Oeste, RO (A6). No estudo da produtividade mensurada em sacas por hectare, os ambientes Ariquemes e Porto Velho foram menos favoráveis para o cultivo do C. canephora. Os genótipos Híbrido 18, Clone 636, BRS Ouro Preto 120, Clone 453 e Clone 657 foram identificados como de baixa adaptabilidade. Foram identificados seis genótipos de adaptabilidade específica a condições favoráveis ou desfavoráveis (Híbrido 10, Híbrido 9, BRS Ouro Preto 125, Híbrido 15, BRS Ouro Preto 199 e Clone 193), os genótipos Híbrido 16 e Híbrido 13 apresentaram ampla adaptabilidade. Clone 16 mostrou boa adaptabilidade geral, e os clones 10 e 199 mostraram adaptabilidade específica a condições favoráveis e ambientes desfavoráveis, respectivamente. Por sua vez, o estudo da estratificação ambiental possibilitou a redução na dimensionalidade dos dados, estimada a partir de características climáticas e de solo, indicou que os ambientes de Porto Velho – RO, Rio Branco – AC e Ariquemes - RO são mais similares do que os ambientes de Ouro Preto do Oeste – RO e Alta Floresta – RO, que se diferenciam pela maior fertilidade natural do solo e maior altitude.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4578
Aparece nas coleções:Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede Bionorte (Tese)

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