Existencialismo de Sartre e o paradoxo criminal nos crimes contra a democracia

Abstract

Este trabalho versa acerca de uma discussão nos tempos atuais diante dos fatos ocorridos no dia 08 de janeiro de 2023, após a invasão de cidadãos à sede dos Poderes para atacar a democracia do país em meio aos atos que podem ser classificados como crimes de vandalismo. Além disso, durante as buscas investigativas foi legitimada a primeira condenação acerca do crime ocorrido contra a democracia. Sendo assim, se faz salutar promover reflexões sobre o existencialismo no qual a liberdade do sujeito deve assegurar as decisões por meio das ações sociais. Jean Paul Sartre (1905-1980) defensor do existencialismo discorre que o conhecimento é produzido na forma histórica e dialética pelas perspectivas do caráter intelectual que podem transformar o indivíduo. Ao delinear o existencialismo discorrido por Sartre é necessário promover um diálogo para entender essa liberdade no paradoxo criminal ocorrido nos crimes contra a democracia enquanto objeto temático, visto que o sujeito tem a capacidade de determinar as próprias escolhas para seguir e ordenar em suas ações sociais, pois além do ato de ser de livre possui a igualdade enquanto direito. Diante deste fatos iniciais, a pergunta problema que impulsionou o campo investigativo se fez pela nuances ocorridas na respectiva data ao questionar: qual a correlação entre o existencialismo de Sartre e os crimes contra a democracia ocorridos no Brasil no ano de 2023? Enquanto o objetivo geral foi analisar a correlação entre o existencialismo de Sartre e o paradoxo criminal nos crimes contra a democracia ocorrido no Brasil no ano de 2023. Os procedimentos metodológicos adotados foram de uma revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa e objetivo exploratório-descritivo em livros, artigos, dissertações e teses que permitem fundamentar o campo epistemológico. Para compreender o texto foi desenvolvido em 06 (seis) capítulos e concluiu que o sujeito possui direitos para definir as suas escolhas, porém deve ficar atento aos parâmetros do ordenamento jurídico brasileiro em que o crime que interfere a democracia pode ser penalizado por causar danos à sociedade.