A década da destruição: "progresso" versus dano ambiental em "rumo a terra do sem fim" e ""O Lago de Samuel"" de Hélio rocha: uma leitura decolonial

Abstract

O processo de colonização na condição de progresso advinda das grandas obras estruturantes na cidade de Porto Velho representadas na obra Gaivotas de Hélio Rocha, sob a perspectiva de produção literária de quem vivenciou o avanço de empreendimentos estatais nesta cidade de Porto Velho, transformando suas observações em contos, que bem apresentam ao leitor elementos para uma reflexão crítica de tais acontecimentos. A obra Gaivotas, de autoria do professor Hélio Rocha, composta por sete contos, todos com temas voltados à Amazônia, é uma construção que consegue aliar literatura e historiografia, Tem esta pesquisa como problemática o questionamento: Aquilo que se apresentou como desenvolvimento e prejuízo em Rumo à terra do sem-fim, se complementa com o observado em Lago de Samuel? Para responder ao problema, utilizamos a abordagem dos estudos pós-colonias. Na análise identificamos nos contos aspectos colonizadores representados nos discursos das personagens. Os resultados restam comprovados que os empregos conceituais de progresso são equivalentes em ambos os contos, inclusive por serem contemporâneos na obra de Rocha.