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https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3922
Título: | Território, corpo, espírito: o associativismo das mulheres indígenas de Rondônia |
Autor(es): | Santos, Deborah Monteiro dos |
Palavras-chave: | Amazônia Feminismo indígena Mulheres da Amazônia |
Data do documento: | 2021 |
Citação: | SANTOS, Deborah Monteiro dos. Território, corpo, espírito: o associativismo das mulheres indígenas de Rondônia. 2021. 103 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Geografia) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2021. |
Resumo: | É notável a invisibilização da política feita por mulheres indígenas no Brasil. A academia pouco fala a respeito do caráter organizacional desta mulher. Em Rondônia a Associação de Guerreiras Indígenas de Rondônia (AGIR) configura-se como a primeira organização exclusivamente para mulheres. Suas ações são voltadas principalmente no sentido de empoderar a mulher indígena rondoniense com relação às questões da gestão territorial, produção, alimentação tradicional e saúde da mulher. O objetivo central deste trabalho é analisar o aspecto organizacional das mulheres da AGIR com relação às Terras Indígenas que habitam e sua correlação com a preservação do ecossistema local, do modo de vida tradicional e as relações de gênero existentes dentro da associação. Analisamos o conceito de território e a importância desta categoria para estas mulheres. O presente estudo usou como método a Fenomenologia, e por metodologia de análise o DSC (discurso do sujeito coletivo) pois esta permite sistematizar e resgatar, através de entrevistas individuais, representações sociais significativas do comportamento social internalizado o que mantém assim o caráter qualitativo desta pesquisa. Iniciamos este trabalho com um apanhado e uma contextualização historiográfica a respeito do caráter organizacional da mulher indígena brasileira. Abordamos ainda a respeito da natureza geracional e ecológico do feminismo feito por estas mulheres. Discutimos ainda a correlação entre território-corpo-espírito e podemos afirmar que estão conectados em um só elemento, e a violação do território é a violação do corpo e da alma dessas mulheres. Assim, podemos dizer que o invasor é a pior violência para elas, seus corpos e suas terras. |
URI: | https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3922 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Geografia (Dissertações) |
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